A importância da pesquisa e extensão nas Universidades e as implicações de tais ações para a humanidade

                 Não há como negar a importância das atividades de pesquisa e extensão nas universidades, uma vez que estas vislumbram, mormente, o desenvolvimento social e o progresso econômico de nosso país que, aliados, viabilizam incremento na qualidade de vida de nossa população e, destarte as dificuldades encontradas por diversas Universidades, principalmente as Federais, como citado na questão anterior, diversos são os exemplos de efetiva atuação de tais instituições seja integrando comunidades ou mesmo apresentando respostas a mazelas pontuais em nosso país.

Um dos mais louváveis exemplos de sintonia universitária com as intempéries sociais é o do desenvolvimento, pela Universidade de São Paulo (USP), de asfalto antienchente (FOLHA DE SÃO PAULO, 13-12-2009, cad. Cotidiano, p. 1), antes mesmo dos tristemente famosos alagamentos que arruinaram a vida de inúmeros paulistanos.

                 A Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), inserida na cidade onde reside o autor da corrente exposição, desenvolve inúmeros projetos de integração comunitária através da EXTECAMP (Escola de Extensão da Unicamp), abrangendo projetos que envolvem a implantação de atividades físicas saudáveis para o público de terceira idade ou mesmo no oferecimento de cursos de extensão alinhados à realidade de mercado, como os incontáveis cursos ligados à administração e informática.

                 A Faculdade de Educação da Universidade citada no parágrafo anterior já desenvolveu inúmeros estudos e propostas de implementação de políticas no âmbito do Ensino Fundamental de diversas cidades de seu entorno.
                      

                   É salutar que, com maior investimento e atenção do Executivo, muitas Universidades que hoje não conseguem cumprir adequadamente seu papel certamente poderão corroborar, se adequadamente estruturadas, para um desenvolvimento ímpar de nosso país. Exemplo sugestivo básico seria o da implantação de cursos ligados à Engenharia Férrea nas Universidades Federais, principalmente aquelas situadas “acima do paralelo de Brasília”. È inegável que uma boa estrutura de transportes no Brasil, alicerçado no desenvolvimento da malha ferroviária, poderia colaborar para um exponencial desenvolvimento do Norte e Nordeste de nosso país, e quem melhor que nossas Universidades Federais para elaborar os estudos técnicos e de impacto social nessa empreitada?