Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.
§ 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:
III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;
Explicação
As comissões do Congresso podem chamar Ministros para comparecer e explicar assuntos relacionados ao trabalho deles. Isso serve para que os parlamentares possam pedir esclarecimentos diretamente aos responsáveis por áreas do governo. Assim, o Legislativo fiscaliza e acompanha as ações do Executivo. O Ministro convocado é obrigado a comparecer e responder às perguntas.
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As comissões do Congresso podem chamar Ministros para comparecer e explicar assuntos relacionados ao trabalho deles. Isso serve para que os parlamentares possam pedir esclarecimentos diretamente aos responsáveis por áreas do governo. Assim, o Legislativo fiscaliza e acompanha as ações do Executivo. O Ministro convocado é obrigado a comparecer e responder às perguntas.
Perguntas
O que são Ministros de Estado?
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Ministros de Estado são pessoas escolhidas pelo presidente para cuidar de áreas importantes do governo, como saúde, educação, segurança, entre outras. Eles ajudam o presidente a governar o país e são responsáveis por tomar decisões nessas áreas.
Ministros de Estado são autoridades que fazem parte do alto escalão do governo federal. Cada ministro comanda um ministério, que é como um grande departamento responsável por um setor específico, como Saúde, Educação, Economia, etc. Eles são nomeados pelo presidente da República e ajudam a administrar o país, tomando decisões e coordenando políticas públicas nessas áreas. Por exemplo, o Ministro da Educação cuida das políticas para as escolas e universidades do Brasil.
Ministros de Estado são agentes políticos que integram o primeiro escalão da Administração Pública Federal, nomeados pelo Presidente da República, com competência para chefiar Ministérios e exercer funções de direção superior na estrutura do Poder Executivo, conforme previsto no art. 87 da Constituição Federal. São responsáveis pela coordenação, supervisão e execução das políticas públicas afetas à sua pasta.
Os Ministros de Estado, ex vi do disposto no art. 87 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, constituem-se em agentes políticos de proeminente estatura, investidos ad nutum pelo Chefe do Poder Executivo, incumbidos da direção suprema dos Ministérios que compõem a estrutura administrativa federal. Tais dignitários, no exercício de suas atribuições, ostentam competência para a implementação e supervisão das políticas públicas atinentes às respectivas pastas, sendo-lhes cometida a missão de coadjuvar o Presidente da República na condução da res publica, em consonância com os princípios reitores da Administração Pública.
O que acontece se um Ministro não comparecer após ser convocado?
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Se um Ministro for chamado pelo Congresso e não aparecer, ele pode ter problemas. Isso é uma obrigação, não um convite. Se ele faltar sem uma boa razão, pode ser acusado de um erro grave no trabalho dele, chamado de crime de responsabilidade. Isso pode levar até a um processo para tirá-lo do cargo.
Quando uma comissão do Congresso convoca um Ministro de Estado, ele é obrigado a comparecer para prestar informações. Caso não vá, sem justificar o motivo, isso é considerado uma falta grave. A Constituição entende essa ausência injustificada como crime de responsabilidade, que é uma infração séria cometida por autoridades do governo. Se isso acontecer, o Ministro pode ser processado e até perder o cargo. Por isso, é importante que o Ministro atenda à convocação ou, se não puder, explique o motivo de sua ausência.
Nos termos do art. 50, §2º, da CF/88, o não comparecimento injustificado do Ministro de Estado, regularmente convocado por comissão do Congresso Nacional ou de suas Casas, configura crime de responsabilidade. Tal conduta sujeita o Ministro às sanções previstas na Lei n.º 1.079/1950, podendo ensejar processo de impeachment, sem prejuízo de outras consequências legais.
Ex vi do art. 50, §2º, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, o não atendimento, sem justificativa idônea, à convocação emanada de comissão parlamentar, por parte de Ministro de Estado, consubstancia, in re ipsa, a prática de crime de responsabilidade, atraindo, por conseguinte, as sanções capituladas na Lei n.º 1.079/1950. Tal conduta, por sua gravidade, atinge o núcleo da accountability republicana, podendo ensejar o regular processamento do agente político perante o Senado Federal, nos moldes do devido processo legal.
O que significa "assuntos inerentes a suas atribuições"?
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"Assuntos inerentes a suas atribuições" quer dizer tudo aquilo que faz parte do trabalho ou das responsabilidades do Ministro. Ou seja, são os temas e tarefas que ele deve cuidar no cargo que ocupa.
Quando a lei fala em "assuntos inerentes a suas atribuições", está se referindo aos temas que fazem parte do trabalho do Ministro. Por exemplo, o Ministro da Saúde tem como atribuição cuidar de tudo relacionado à saúde pública. Então, ele pode ser chamado para explicar questões sobre hospitais, vacinas ou campanhas de saúde, porque isso faz parte das suas funções. Já o Ministro da Educação seria chamado para explicar temas ligados às escolas e universidades. Assim, cada Ministro responde apenas sobre aquilo que está sob sua responsabilidade.
"Assuntos inerentes a suas atribuições" refere-se ao conjunto de matérias, competências e responsabilidades legalmente conferidas ao cargo ocupado pelo Ministro de Estado. Trata-se dos temas e atividades que, por força de lei ou ato normativo, estão sob a esfera de atuação do respectivo órgão ou pasta ministerial.
A expressão "assuntos inerentes a suas atribuições" consubstancia-se no plexo de competências, prerrogativas e deveres funcionalmente adstritos ao Ministro de Estado, ex vi legis, no âmbito da respectiva Pasta ministerial. Tais assuntos circunscrevem-se ao escopo temático e material que lhe é conferido por força normativa, sendo consectário lógico do princípio da especialidade administrativa e da legalidade estrita que rege a Administração Pública.
Para que serve a convocação de Ministros pelas comissões?
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As comissões do Congresso podem chamar Ministros para conversar e explicar o que estão fazendo em suas áreas. Isso serve para que os deputados e senadores possam entender melhor o que o governo está fazendo e cobrar explicações quando acharem necessário. Assim, eles podem fiscalizar o trabalho dos Ministros.
A convocação de Ministros pelas comissões do Congresso Nacional serve para que os parlamentares possam pedir explicações diretamente aos responsáveis de cada área do governo. Por exemplo, se há dúvidas sobre a saúde pública, a comissão pode chamar o Ministro da Saúde para esclarecer o que está sendo feito. Isso ajuda o Legislativo a fiscalizar as ações do Executivo, garantindo que o governo esteja agindo corretamente e de acordo com os interesses da população. É uma forma de controle e transparência.
A convocação de Ministros de Estado pelas comissões parlamentares, prevista no art. 58, §2º, III, da CF/88, tem por finalidade viabilizar o exercício da função fiscalizatória do Poder Legislativo sobre o Poder Executivo. Trata-se de instrumento de controle parlamentar, que obriga o Ministro a comparecer perante a comissão competente para prestar informações acerca de assuntos inerentes à sua pasta, possibilitando o acompanhamento e a avaliação das políticas públicas implementadas.
A prerrogativa conferida às comissões parlamentares, ex vi do art. 58, §2º, III, da Carta Magna de 1988, consubstancia-se em mecanismo de controle externo, ínsito à harmonia e independência dos Poderes, mediante o qual se faculta a convocação de Ministros de Estado para que, adstritos à matéria de sua competência, prestem informações e esclarecimentos acerca de atos administrativos e políticas públicas sob sua égide. Tal mister visa assegurar a accountability e a transparência, elementos basilares do Estado Democrático de Direito, sendo o comparecimento do convocado de caráter cogente, sob pena de responsabilidade política.