Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:
IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento;
Explicação
O Congresso Nacional é responsável por criar leis sobre planos e programas que visam o desenvolvimento do Brasil, seja em todo o país, em regiões específicas ou em setores como saúde, educação ou transporte. Esses planos e programas ajudam a organizar e direcionar ações para melhorar a vida da população.
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O Congresso Nacional é responsável por criar leis sobre planos e programas que visam o desenvolvimento do Brasil, seja em todo o país, em regiões específicas ou em setores como saúde, educação ou transporte. Esses planos e programas ajudam a organizar e direcionar ações para melhorar a vida da população.
Perguntas
O que significa "planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento"?
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Esses "planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento" são projetos e ideias organizadas para melhorar o Brasil. Eles podem ser para todo o país, para uma região específica (como o Nordeste) ou para uma área especial, como saúde, educação ou transporte. O objetivo é ajudar o país a crescer e resolver problemas, planejando antes o que precisa ser feito.
Quando a Constituição fala em "planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento", ela está se referindo a conjuntos de ações planejadas pelo governo para promover melhorias. "Nacionais" são para o Brasil inteiro; "regionais" são focados em partes do país, como o Norte ou o Sul; e "setoriais" dizem respeito a áreas específicas, como educação, saúde ou agricultura. Por exemplo, um plano nacional de desenvolvimento pode buscar melhorar a economia do país todo, enquanto um plano regional pode ser feito só para melhorar a infraestrutura do Nordeste. Já um plano setorial pode ser voltado só para o transporte público. O Congresso Nacional tem o papel de aprovar esses planos, garantindo que o desenvolvimento aconteça de forma organizada.
A expressão "planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento", constante do art. 48, IV, da CF/88, refere-se aos instrumentos de planejamento estatal voltados à promoção do desenvolvimento socioeconômico. Os planos nacionais abrangem todo o território da União; os regionais, determinadas regiões geográficas; e os setoriais, segmentos específicos da atividade estatal, como saúde, educação ou infraestrutura. Compete ao Congresso Nacional dispor sobre tais instrumentos, estabelecendo diretrizes, metas e prioridades para a atuação governamental.
O vocábulo "planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento", insculpido no art. 48, inciso IV, da Carta Magna de 1988, consubstancia-se em instrumentos normativos de planejamento estatal, exsurgindo como vetores teleológicos para a consecução do desiderato desenvolvimentista da República Federativa do Brasil. Tais planos podem ostentar natureza abrangente, atinente à totalidade do território nacional (nacionais), circunscrita a determinadas regiões geoeconômicas (regionais), ou adstrita a setores específicos da atividade estatal (setoriais), como saúde, educação, transporte, entre outros. Compete ao Congresso Nacional, ex vi do texto constitucional, a aprovação e deliberação sobre tais instrumentos, em consonância com os princípios da legalidade, eficiência e supremacia do interesse público.
Para que serve a criação desses planos e programas pelo Congresso Nacional?
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Esses planos e programas servem para organizar como o Brasil vai crescer e melhorar. O Congresso Nacional cria regras para decidir o que deve ser feito em áreas importantes, como saúde, educação ou transporte. Assim, o país pode se desenvolver de forma planejada e ajudar mais pessoas.
A criação desses planos e programas pelo Congresso Nacional tem como objetivo orientar e coordenar o desenvolvimento do Brasil. Imagine que o país é como uma grande empresa: para crescer, ela precisa de planejamento. O Congresso, então, faz esses planos para definir prioridades, metas e ações em diferentes áreas, como saúde, educação ou transporte. Dessa forma, os recursos são usados de maneira mais eficiente e o progresso chega a mais pessoas e regiões.
A elaboração de planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento pelo Congresso Nacional visa estabelecer diretrizes, metas e estratégias para o desenvolvimento econômico e social do país, de regiões específicas ou de setores determinados. Trata-se de instrumento normativo que orienta a atuação do Poder Público, viabilizando a execução de políticas públicas de forma coordenada e planejada, conforme as competências constitucionais da União.
A confecção de planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento, ex vi do art. 48, IV, da Constituição da República, consubstancia-se em função precípua do Congresso Nacional, enquanto órgão legiferante, no desiderato de delinear políticas públicas estruturantes, de matiz programática, aptas a propiciar o desenvolvimento harmônico e integrado do Estado brasileiro. Tais instrumentos, revestidos de normatividade, consagram a racionalização da atividade estatal, promovendo a efetivação dos princípios constitucionais do desenvolvimento nacional, da eficiência e da isonomia, em consonância com o desiderato maior da República Federativa do Brasil.
Qual a diferença entre planos nacionais, regionais e setoriais?
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A diferença está no alcance de cada plano. O plano nacional vale para o país inteiro. O plano regional é feito para uma parte específica do Brasil, como o Nordeste ou o Sul. Já o plano setorial é voltado para uma área específica, como saúde, educação ou transporte, não importa o lugar.
Os planos nacionais são aqueles que abrangem todo o território brasileiro, ou seja, suas regras e objetivos valem para o país inteiro. Os planos regionais, por sua vez, são feitos para atender necessidades de regiões específicas, como o Norte, Nordeste, Sudeste, Sul ou Centro-Oeste, levando em conta as características e desafios de cada uma. Já os planos setoriais são voltados para setores ou áreas específicas da sociedade, como saúde, educação, agricultura ou transporte, independentemente de onde estejam no país. Por exemplo: um plano nacional de educação vale para todo o Brasil; um plano regional de desenvolvimento do Nordeste busca melhorar aquela região; e um plano setorial de transporte pode ser aplicado em qualquer lugar, desde que trate desse setor.
Planos nacionais são instrumentos de planejamento que abrangem todo o território da República Federativa do Brasil, visando o desenvolvimento integrado do país. Planos regionais referem-se a estratégias direcionadas a áreas geográficas específicas, como regiões ou estados, considerando suas particularidades. Planos setoriais, por sua vez, concentram-se em determinados segmentos ou setores da atividade econômica ou social, como saúde, educação, infraestrutura, entre outros, independentemente da delimitação territorial.
Os planos e programas nacionais consubstanciam-se em instrumentos de política pública de escopo abrangente, cuja eficácia se irradia por todo o território nacional, em consonância com os princípios da unidade e da indivisibilidade da Federação. Os planos regionais, por seu turno, destinam-se à consecução de objetivos específicos em determinadas porções do território, atentas às peculiaridades socioeconômicas e culturais das respectivas regiões, em observância ao princípio da isonomia material. Já os planos setoriais, de natureza eminentemente temática, circunscrevem-se a determinados ramos da atividade estatal, tais como saúde, educação ou transporte, sem restrição territorial, tendo por desiderato a promoção do desenvolvimento em áreas específicas do interesse público.
Por que é importante que o Congresso aprove esses planos e programas?
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É importante que o Congresso aprove esses planos e programas porque, assim, várias pessoas que representam o povo analisam e decidem juntos o que é melhor para o país. Isso evita que só uma pessoa escolha tudo sozinha e garante que as decisões sejam mais justas e pensadas para ajudar todo mundo.
O Congresso Nacional representa a população brasileira. Quando ele aprova planos e programas de desenvolvimento, garante que essas ações foram discutidas e avaliadas por representantes de diferentes regiões e opiniões. Isso traz mais equilíbrio e transparência, pois evita decisões concentradas apenas no governo. Por exemplo, se o governo quer investir em transporte, o Congresso pode sugerir mudanças, incluir outras prioridades e garantir que o dinheiro público será bem usado. Assim, a aprovação pelo Congresso protege o interesse coletivo e fortalece a democracia.
A aprovação dos planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento pelo Congresso Nacional é fundamental para assegurar o controle democrático e a legitimidade das políticas públicas de grande impacto. Tal exigência decorre do princípio da separação dos poderes e do sistema de freios e contrapesos, conferindo ao Legislativo o papel de fiscalizar, deliberar e autorizar medidas que afetam o desenvolvimento nacional, regional ou setorial, garantindo a participação dos representantes eleitos na formulação dessas diretrizes.
A imperatividade da aprovação congressual dos planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento exsurge como corolário do sistema de checks and balances, insculpido no Texto Magno, notadamente à luz do art. 48, IV, da CF/88. Tal desiderato visa resguardar a supremacia do interesse público, mediante a participação do Poder Legislativo, locus da representação popular, na deliberação de políticas de largo espectro, obviando-se, destarte, a hipertrofia do Executivo e assegurando-se a observância dos cânones republicanos e democráticos, em consonância com o postulado da legalidade e do devido processo legislativo.
O que é considerado "desenvolvimento" nesse contexto?
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No trecho da lei, "desenvolvimento" quer dizer melhorar a vida das pessoas. É fazer o país crescer, criar empregos, construir escolas, hospitais, estradas, cuidar do meio ambiente e dar mais oportunidades para todos. Ou seja, é tudo o que ajuda o Brasil a ficar melhor para quem mora aqui.
No contexto da Constituição, "desenvolvimento" significa promover melhorias em várias áreas do país, como economia, educação, saúde, transporte, tecnologia, entre outras. Por exemplo, pode envolver criar um programa para construir mais hospitais em uma região que precisa, ou investir em estradas para facilitar o transporte de mercadorias. O objetivo é garantir que o país avance, cresça e ofereça melhores condições de vida para a população, tanto em nível nacional quanto em regiões ou setores específicos.
No contexto do art. 48, IV, da CF/88, "desenvolvimento" refere-se ao conjunto de ações, políticas e estratégias voltadas à promoção do progresso econômico, social, cultural e ambiental do país, de regiões ou de setores específicos. Tais planos e programas têm por finalidade estruturar e orientar iniciativas do Poder Público para fomentar o crescimento sustentável, a redução das desigualdades e a melhoria da qualidade de vida da população.
No âmbito do artigo 48, inciso IV, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, o vocábulo "desenvolvimento" deve ser compreendido em sua acepção teleológica e abrangente, englobando o desiderato de propiciar o progresso econômico, social, cultural e ambiental da Nação, de suas regiões ou setores específicos. Trata-se de conceito jurídico indeterminado, cuja concreção se dá mediante a elaboração de planos e programas pelo Poder Legislativo, com vistas à consecução do bem-estar coletivo, à redução das desigualdades regionais e setoriais e à promoção do interesse público, em consonância com os princípios constitucionais da ordem econômica e social.