Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CF/88)
TÍTULO III - Da Organização do Estado
CAPÍTULO II - DA UNIÃO
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
Explicação
Apenas a União (governo federal) pode criar leis sobre o dinheiro do país, regras de pesos e medidas, além de normas sobre títulos e garantias envolvendo metais, como ouro e prata. Isso garante que esses sistemas sejam padronizados em todo o Brasil.
🤖
A IA pode cometer erros.
🤔
Relaxa IA! Errar é humano!
Perguntas Frequentes
Tire suas dúvidas:
Explicação do Trecho
Explicação
Apenas a União (governo federal) pode criar leis sobre o dinheiro do país, regras de pesos e medidas, além de normas sobre títulos e garantias envolvendo metais, como ouro e prata. Isso garante que esses sistemas sejam padronizados em todo o Brasil.
Perguntas
O que significa "títulos e garantias dos metais" nesse contexto?
Escolha quem deve responder
Simples
Didática
Técnica
Juridiquês
"Títulos e garantias dos metais" quer dizer regras sobre documentos que mostram que alguém é dono de uma certa quantidade de metal valioso, como ouro ou prata. Também fala das formas de garantir que esses metais são verdadeiros e realmente existem. Só o governo federal pode fazer leis sobre isso, para que tudo seja igual no país inteiro.
No contexto da Constituição, "títulos e garantias dos metais" refere-se a documentos ou certificados que representam a posse ou propriedade de metais preciosos, como ouro, prata e outros. Por exemplo, imagine um papel que diz que você tem direito a uma certa quantidade de ouro guardada em um banco. Esse papel é um "título". Já as "garantias" são as formas de assegurar que esse ouro realmente existe e pode ser entregue a quem tem o título. A União é responsável por criar regras para esses documentos e garantias, para evitar fraudes e garantir confiança no sistema.
A expressão "títulos e garantias dos metais", no âmbito do art. 22, VI, da CF/88, refere-se à competência da União para legislar sobre instrumentos representativos de propriedade, posse ou crédito lastreados em metais preciosos, bem como sobre os mecanismos jurídicos que asseguram a autenticidade, liquidez e convertibilidade desses ativos. Inclui-se, portanto, a normatização de certificados, cautelas, warrants e demais títulos vinculados a metais, assim como as garantias reais ou fidejussórias relacionadas a tais bens.
No escólio do art. 22, inciso VI, da Constituição da República, a expressão "títulos e garantias dos metais" abarca o plexo normativo atinente à emissão, circulação e execução de títulos creditícios ou representativos de direitos sobre metais preciosos, notadamente ouro, prata e congêneres, bem como às garantias reais ou pessoais que lhes são correlatas. Trata-se de matéria de índole federal, cuja disciplina visa assegurar a uniformidade e a segurança jurídica nas relações patrimoniais e obrigacionais que tenham por objeto tais metais, em consonância com o princípio da unidade do sistema monetário e creditício nacional.
Por que é importante que só a União legisle sobre o sistema monetário e de medidas?
Escolha quem deve responder
Simples
Didática
Técnica
Juridiquês
É importante que só o governo federal faça as regras sobre o dinheiro e as medidas porque isso evita confusão. Se cada estado tivesse suas próprias leis sobre moeda ou medidas, as pessoas teriam dificuldade para comprar, vender ou comparar produtos em diferentes lugares do Brasil. Assim, tudo fica igual para todo mundo.
A exclusividade da União para legislar sobre o sistema monetário e de medidas é fundamental para garantir a padronização em todo o país. Imagine se cada estado pudesse criar sua própria moeda ou definir o que é um quilo ou um metro: viajar ou fazer negócios entre estados se tornaria muito complicado. Por isso, a Constituição determina que apenas a União pode criar essas regras, assegurando que todos usem o mesmo dinheiro e as mesmas unidades de medida, facilitando o comércio e a vida das pessoas.
A competência privativa da União para legislar sobre o sistema monetário e de medidas, prevista no art. 22, VI, da CF/88, visa assegurar uniformidade normativa em todo o território nacional. Tal centralização impede a fragmentação legislativa, resguardando a segurança jurídica, a estabilidade econômica e a integridade do mercado interno, além de evitar conflitos de competência entre entes federativos.
A atribuição exclusiva à União da competência legislativa concernente ao sistema monetário e de medidas, consoante o disposto no art. 22, inciso VI, da Constituição da República, constitui corolário da necessidade de uniformização normativa pátria, obstando a proliferação de legislações díspares que poderiam comprometer a segurança jurídica, a higidez do mercado nacional e a própria coesão federativa. Tal prerrogativa visa, pois, resguardar a unidade do ordenamento jurídico-econômico, em consonância com os princípios da supremacia do interesse nacional e da centralização normativa em matéria de soberania monetária e metrológica.
Para que servem as regras sobre medidas estabelecidas pela União?
Escolha quem deve responder
Simples
Didática
Técnica
Juridiquês
Essas regras servem para garantir que todo o Brasil use as mesmas formas de medir peso, altura, volume, etc. Assim, um quilo ou um metro tem o mesmo valor em qualquer lugar do país. Isso evita confusão e facilita a vida de todo mundo, principalmente no comércio.
As regras sobre medidas estabelecidas pela União servem para padronizar como as coisas são medidas em todo o território nacional. Por exemplo, imagine se cada estado tivesse um jeito diferente de medir um litro ou um metro. Isso causaria muita confusão, especialmente nas vendas e trocas de produtos. Por isso, a União define essas regras para que todos usem os mesmos padrões, garantindo justiça e clareza nas relações comerciais e no dia a dia das pessoas.
As regras sobre medidas, de competência privativa da União conforme o art. 22, VI, da CF/88, visam a uniformização dos padrões de mensuração em todo o território nacional. Tal centralização impede divergências regionais, assegurando segurança jurídica, isonomia nas relações comerciais e eficácia na fiscalização e controle estatal.
As normas atinentes ao sistema de medidas, cuja competência legislativa é reservada à União ex vi do art. 22, VI, da Carta Magna, consubstanciam-se em instrumento de uniformização metrológica pátria, obviando a anomia e a disparidade inter federativa. Tal prerrogativa visa resguardar a segurança jurídica, a equidade e a harmonia nas relações negociais, além de propiciar a efetividade do jus imperii estatal no tocante à padronização dos parâmetros metrológicos em todo o território nacional.
O que são "sistemas de medidas"?
Escolha quem deve responder
Simples
Didática
Técnica
Juridiquês
"Sistemas de medidas" são as regras que dizem como medir coisas, como peso, comprimento, volume e temperatura. Por exemplo, o metro para medir distância, o quilo para pesar coisas e o litro para medir líquidos. Essas regras servem para que todo mundo use as mesmas medidas no país inteiro.
"Sistemas de medidas" são conjuntos de padrões que definem como medimos diferentes coisas, como comprimento, peso, volume e temperatura. No Brasil, usamos o Sistema Internacional de Unidades (SI), que inclui o metro para comprimento, o quilograma para peso, o litro para volume, entre outros. Isso é importante para garantir que, por exemplo, um quilo de arroz comprado em São Paulo tenha o mesmo peso que um quilo de arroz comprado no Amazonas. Assim, evita-se confusão e facilita o comércio, a ciência e o dia a dia das pessoas.
"Sistemas de medidas" referem-se ao conjunto de normas e padrões legalmente estabelecidos para a quantificação de grandezas físicas, tais como comprimento, massa, volume, temperatura, entre outras. No Brasil, o sistema adotado é o Sistema Internacional de Unidades (SI), cuja padronização e fiscalização são competências exclusivas da União, conforme o art. 22, VI, da CF/88.
Os "sistemas de medidas", no escopo do art. 22, VI, da Constituição Federal, consubstanciam-se no arcabouço normativo concernente à padronização e uniformização das unidades de quantificação das diversas magnitudes físicas, notadamente aquelas atinentes ao comprimento, massa, capacidade, temperatura, dentre outras. Tal competência, de índole privativa da União, visa assegurar a homogeneidade e a segurança jurídica nas relações negociais e científicas, à luz do princípio da unidade nacional, ex vi do Sistema Internacional de Unidades (SI), cuja observância se impõe em todo o território pátrio.
Como as garantias dos metais afetam a economia?
Escolha quem deve responder
Simples
Didática
Técnica
Juridiquês
As garantias dos metais, como ouro e prata, servem para dar mais segurança em negócios e empréstimos. Se alguém usa ouro como garantia, por exemplo, quem empresta dinheiro fica mais tranquilo, pois sabe que pode pegar o ouro se não receber o pagamento. Isso deixa as pessoas e empresas mais confiantes para fazer negócios, o que ajuda a economia a funcionar melhor.
Garantias dos metais são regras para usar metais valiosos, como ouro e prata, como forma de garantia em contratos ou empréstimos. Quando essas garantias são bem regulamentadas, elas aumentam a confiança nas transações financeiras, pois quem empresta dinheiro sabe que pode receber o metal caso não seja pago. Isso estimula o crédito e a circulação de dinheiro, facilitando investimentos e o crescimento econômico. Por exemplo, um banco pode aceitar barras de ouro como garantia para emprestar dinheiro a uma empresa, sabendo que, em caso de inadimplência, poderá ficar com o ouro.
As garantias dos metais, previstas no art. 22, VI, da CF/88, referem-se à possibilidade de utilização de metais preciosos como lastro ou garantia em operações financeiras e títulos de crédito. A regulação centralizada pela União visa assegurar uniformidade e segurança jurídica nas transações, prevenindo fraudes e assegurando a execução das garantias em caso de inadimplência. Tal mecanismo contribui para a estabilidade do sistema financeiro e para o aumento da oferta de crédito, impactando positivamente a economia nacional.
As garantias dos metais, consoante o disposto no art. 22, VI, da Carta Magna, inserem-se no âmbito da competência legislativa privativa da União, vislumbrando-se a necessidade de uniformização normativa atinente à utilização de metais preciosos, a exemplo do ouro e da prata, como elementos de garantia fidejussória em obrigações pecuniárias. Tal prerrogativa estatal visa conferir maior segurança jurídica e estabilidade ao tráfico negocial, propiciando, destarte, o incremento da confiança no mercado creditício e, por conseguinte, fomentando o desenvolvimento econômico pátrio, à luz dos princípios da ordem econômica insculpidos no texto constitucional.