§ 1º A pesquisa científica básica e tecnológica receberá tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem público e o progresso da ciência, tecnologia e inovação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
Explicação
O Estado deve dar prioridade à pesquisa científica, tanto básica quanto tecnológica, porque isso beneficia toda a sociedade e ajuda no avanço do conhecimento e das inovações. Ou seja, o governo deve apoiar mais essas pesquisas para promover o bem público e o progresso científico.
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O Estado deve dar prioridade à pesquisa científica, tanto básica quanto tecnológica, porque isso beneficia toda a sociedade e ajuda no avanço do conhecimento e das inovações. Ou seja, o governo deve apoiar mais essas pesquisas para promover o bem público e o progresso científico.
Perguntas
O que é pesquisa científica básica e tecnológica?
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Pesquisa científica básica é quando os cientistas estudam para entender como as coisas funcionam, sem pensar em usar esse conhecimento logo de cara. Já a pesquisa tecnológica é quando eles usam esse conhecimento para criar coisas novas, como aparelhos, remédios ou técnicas. As duas são importantes e o governo deve ajudar a fazer essas pesquisas porque elas trazem benefícios para todo mundo.
A pesquisa científica básica é aquela que busca aumentar o conhecimento sobre o mundo, sem se preocupar imediatamente em aplicar esse saber de forma prática. Por exemplo, estudar como funciona o DNA ou as leis da física são pesquisas básicas. Já a pesquisa tecnológica, também chamada de pesquisa aplicada, usa esse conhecimento para desenvolver soluções, produtos ou processos úteis, como criar um novo remédio ou melhorar um celular. A Constituição determina que o Estado deve dar atenção especial a ambas, pois elas são fundamentais para o desenvolvimento da sociedade e para o avanço da ciência e da tecnologia.
Pesquisa científica básica refere-se à investigação voltada para a ampliação do conhecimento teórico, sem foco imediato em aplicações práticas. Já a pesquisa tecnológica, ou aplicada, destina-se à utilização desse conhecimento para o desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços. Ambas são consideradas essenciais para o progresso científico e tecnológico, motivo pelo qual a Constituição Federal, em seu art. 218, § 1º, estabelece tratamento prioritário por parte do Estado, visando o bem público e o avanço da ciência, tecnologia e inovação.
A pesquisa científica básica, hodiernamente compreendida como aquela voltada à ampliação do arcabouço epistemológico, desprovida de imediatismo pragmático, constitui-se em verdadeiro substrato do progresso científico lato sensu. Por sua vez, a pesquisa tecnológica, de matiz aplicada, opera a transposição do saber teórico para a esfera concreta, ensejando inovações e aprimoramentos técnico-científicos. Destarte, à luz do art. 218, § 1º, da Constituição da República, impende ao Estado conferir tratamento prioritário a ambas as vertentes investigativas, propugnando pelo interesse público e pelo contínuo desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação, em consonância com os ditames do bem comum e do progresso social.
O que significa "tratamento prioritário" dado pelo Estado?
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"Tratamento prioritário" quer dizer que o governo deve dar mais atenção e importância para a pesquisa científica. Isso significa que, quando for decidir onde investir dinheiro, tempo e recursos, o Estado deve colocar a pesquisa científica na frente de outras coisas. Assim, a ciência recebe mais apoio para crescer e trazer benefícios para todo mundo.
Quando a lei fala em "tratamento prioritário", está dizendo que o Estado deve colocar a pesquisa científica como uma das suas principais preocupações. Por exemplo, se o governo tiver que escolher entre investir em várias áreas, a pesquisa científica deve estar entre as primeiras da lista. Isso pode significar mais recursos, incentivos e facilidades para cientistas e instituições de pesquisa. O objetivo é garantir que a ciência avance, trazendo melhorias para a sociedade, como novas tecnologias, medicamentos e soluções para problemas do dia a dia.
O termo "tratamento prioritário" implica que a pesquisa científica básica e tecnológica deve receber precedência nas políticas públicas, alocação de recursos orçamentários e incentivos estatais. O Estado, ao promover e incentivar o desenvolvimento científico, deve adotar medidas que favoreçam a pesquisa em detrimento de outras áreas não prioritárias, assegurando-lhe condições diferenciadas para seu desenvolvimento, em conformidade com o interesse público e o progresso científico e tecnológico.
O vocábulo "tratamento prioritário", consoante o disposto no §1º do art. 218 da Constituição da República, consagra a primazia conferida pelo Estado à pesquisa científica, tanto em sua vertente básica quanto tecnológica, no escopo de promover o bem comum e o avanço do saber científico e da inovação. Tal prerrogativa impõe ao Poder Público o dever de conferir precedência, em termos de políticas públicas, destinação orçamentária e instrumentos de fomento, à pesquisa, em detrimento de outras demandas, em observância ao princípio do interesse público e ao desiderato de progresso científico nacional.
Por que o bem público está relacionado ao incentivo à pesquisa científica?
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A pesquisa científica ajuda a criar novas soluções para problemas que afetam todo mundo, como doenças, transporte e energia. Quando o governo incentiva essas pesquisas, está pensando no bem de toda a população, pois os resultados melhoram a vida das pessoas. Por isso, apoiar a ciência é uma forma de cuidar do bem público.
O bem público é tudo aquilo que traz benefícios para toda a sociedade, como saúde, segurança e educação. A pesquisa científica é importante porque gera novos conhecimentos e tecnologias que podem ser usados para resolver problemas comuns, como curar doenças ou melhorar o ensino. Quando o Estado incentiva a pesquisa, ele está investindo em soluções que vão ajudar todos, não apenas algumas pessoas. Por exemplo, uma vacina desenvolvida por cientistas pode proteger milhões de pessoas, mostrando como a pesquisa serve ao bem público.
O bem público está relacionado ao incentivo à pesquisa científica porque os resultados dessa atividade têm potencial para beneficiar coletivamente a sociedade, promovendo o desenvolvimento social, econômico e tecnológico. A Constituição Federal, ao estabelecer o tratamento prioritário à pesquisa científica, visa assegurar que o Estado fomente atividades que gerem externalidades positivas, promovendo o interesse público e o progresso nacional.
A ratio legis subjacente ao preceito constitucional ora em comento reside na indissociável conexão entre a pesquisa científica, enquanto atividade propulsora do progresso técnico-científico, e a consecução do bem público, entendido este como a realização do interesse coletivo e o aprimoramento das condições materiais e imateriais da sociedade. Destarte, ao conferir tratamento prioritário à investigação básica e tecnológica, o Estado se desincumbe de seu dever de fomentar o desenvolvimento científico como elemento sine qua non para a promoção do interesse público, em consonância com os princípios da dignidade da pessoa humana e do desenvolvimento nacional sustentável, ex vi do art. 218 da Carta Magna.
Como o progresso da ciência e da tecnologia pode impactar a sociedade?
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Quando a ciência e a tecnologia avançam, a vida das pessoas pode melhorar bastante. Por exemplo, aparecem novos remédios, formas mais fáceis de se comunicar e soluções para problemas do dia a dia. O governo deve ajudar nessas pesquisas porque isso traz benefícios para todos, como saúde, educação e qualidade de vida melhores.
O progresso da ciência e da tecnologia tem um grande impacto na sociedade, pois traz inovações que facilitam a vida das pessoas. Por exemplo, com novas descobertas científicas, podemos ter tratamentos mais eficazes para doenças, tecnologias que tornam o trabalho mais produtivo e até soluções para problemas ambientais. Por isso, a Constituição determina que o Estado deve apoiar e incentivar pesquisas, pois elas geram benefícios públicos, como mais saúde, educação e desenvolvimento econômico. Assim, investir em ciência e tecnologia é investir no futuro do país.
O progresso científico e tecnológico impacta a sociedade ao promover avanços em diversos setores, como saúde, educação, economia e infraestrutura, resultando em melhorias na qualidade de vida e no desenvolvimento nacional. O art. 218 da CF/88 determina que o Estado deve conferir prioridade à pesquisa científica básica e tecnológica, reconhecendo seu papel fundamental para o bem público e o progresso social. Dessa forma, políticas públicas voltadas ao fomento da ciência e tecnologia são instrumentos essenciais para o desenvolvimento sustentável e a inovação.
À luz do disposto no art. 218, § 1º, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, exsurge o dever estatal de conferir tratamento prioritário à pesquisa científica, seja ela de natureza básica ou tecnológica, em prol do bem público e do progresso científico, tecnológico e inovativo. Tal desiderato visa, precipuamente, à consecução do interesse coletivo, propiciando o avanço civilizatório e o aprimoramento das condições sociais, econômicas e culturais da coletividade, em consonância com os princípios reitores da ordem social consagrados na Carta Magna. Destarte, o progresso da ciência e da tecnologia consubstancia-se em vetor propulsor do desenvolvimento nacional, legitimando a intervenção estatal no fomento e incentivo à inovação.