Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CF/88)
TÍTULO VIII - Da Ordem Social
CAPÍTULO III - DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
SEÇÃO II - DA CULTURA
Art. 216-A. O Sistema Nacional de Cultura, organizado em regime de colaboração, de forma descentralizada e participativa, institui um processo de gestão e promoção conjunta de políticas públicas de cultura, democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da Federação e a sociedade, tendo por objetivo promover o desenvolvimento humano, social e econômico com pleno exercício dos direitos culturais. () Incluído pela Emenda Constitucional nº 71, de 2012
Sistemas de informações e indicadores culturais são formas organizadas de coletar, registrar e analisar dados sobre a cultura no Brasil, como atividades culturais, espaços, artistas e público. Eles ajudam a entender como a cultura está presente nas cidades e estados, além de mostrar resultados das políticas públicas culturais. Essas informações servem para planejar e melhorar ações na área da cultura.
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Perguntas Frequentes
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Sistemas de informações e indicadores culturais são formas organizadas de coletar, registrar e analisar dados sobre a cultura no Brasil, como atividades culturais, espaços, artistas e público. Eles ajudam a entender como a cultura está presente nas cidades e estados, além de mostrar resultados das políticas públicas culturais. Essas informações servem para planejar e melhorar ações na área da cultura.
Perguntas
O que significa "indicadores culturais" nesse contexto?
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"Indicadores culturais" são informações que mostram como está a cultura em um lugar. Por exemplo, quantos museus existem, quantas pessoas vão ao teatro, quantos artistas trabalham naquela cidade. Esses dados ajudam a saber se a cultura está sendo bem cuidada e o que pode melhorar.
Indicadores culturais são dados ou informações que ajudam a medir e entender como está a situação da cultura em um país, estado ou cidade. Por exemplo, eles podem mostrar quantos eventos culturais acontecem, quantas pessoas participam de atividades artísticas, quantos livros são publicados, ou quantos espaços culturais existem. Assim como usamos indicadores de saúde para saber como está a saúde da população, usamos indicadores culturais para saber como anda a cultura e, assim, planejar políticas públicas melhores para a área.
No contexto do art. 216-A, §2º, inciso VII, da Constituição Federal, "indicadores culturais" referem-se a instrumentos quantitativos e qualitativos destinados à mensuração, monitoramento e avaliação de fenômenos, atividades, bens e serviços culturais. Tais indicadores subsidiam a formulação, implementação e avaliação de políticas públicas culturais, permitindo o acompanhamento do desenvolvimento cultural em diferentes esferas federativas.
Os denominados "indicadores culturais", à luz do disposto no art. 216-A, §2º, inciso VII, da Carta Magna, consubstanciam-se em parâmetros e métricas, de natureza quantitativa e qualitativa, aptos a propiciar a aferição, o monitoramento e a avaliação das manifestações, atividades e políticas culturais, constituindo-se em instrumentos sine quibus non para o delineamento, acompanhamento e aprimoramento das ações estatais no âmbito da seara cultural, em consonância com os princípios da eficiência e da transparência administrativa, ex vi do regime de colaboração federativa.
Para que servem os sistemas de informações culturais na prática?
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Os sistemas de informações culturais servem para juntar e organizar dados sobre tudo o que acontece na cultura de um lugar: shows, festas, museus, artistas e muito mais. Com essas informações, é possível saber o que está funcionando bem, o que precisa melhorar e como ajudar a cultura a crescer. Eles ajudam o governo a tomar decisões melhores para apoiar a cultura.
Na prática, os sistemas de informações culturais funcionam como grandes bancos de dados sobre tudo o que envolve cultura em um país, estado ou cidade. Eles reúnem informações sobre eventos, espaços culturais, artistas, público, investimentos e resultados das políticas culturais. Por exemplo, se um município sabe quantos teatros tem, quantos shows acontecem por ano e quantas pessoas participam, pode planejar melhor onde investir, como apoiar artistas locais ou criar novos projetos culturais. Assim, esses sistemas ajudam a direcionar recursos, avaliar o que está dando certo e garantir que a cultura chegue a mais pessoas.
Os sistemas de informações e indicadores culturais têm como finalidade coletar, organizar, analisar e disponibilizar dados referentes às manifestações culturais, agentes, equipamentos, atividades e políticas públicas do setor. Na prática, esses sistemas subsidiam o planejamento, a execução, o monitoramento e a avaliação das ações culturais, permitindo a formulação de políticas públicas baseadas em evidências e o acompanhamento de seus resultados. Sua implementação é essencial para a gestão eficiente e democrática da cultura, conforme previsto no art. 216-A, §2º, VII, da CF/88.
Os sistemas de informações e indicadores culturais, consoante preceitua o art. 216-A, §2º, inciso VII, da Constituição Federal, consubstanciam-se em instrumentos de natureza técnico-administrativa destinados à colheita, sistematização, análise e difusão de dados atinentes ao universo cultural pátrio. Tais sistemas, ao propiciar substrato empírico à gestão pública, viabilizam a mensuração, o monitoramento e a avaliação das políticas culturais, ensejando, destarte, a racionalização dos processos decisórios e a efetivação do princípio da eficiência na seara cultural, em consonância com os ditames do Estado Democrático de Direito e o desiderato de promoção dos direitos culturais em sua máxima extensão.
Por que é importante coletar dados sobre a cultura no Brasil?
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Coletar dados sobre a cultura no Brasil é importante porque ajuda a entender o que as pessoas fazem, gostam e produzem em termos de arte, música, festas e tradições. Com essas informações, o governo pode saber onde investir, como apoiar artistas e garantir que todos tenham acesso à cultura. Assim, fica mais fácil melhorar a vida das pessoas e valorizar o que é importante para cada região.
A coleta de dados sobre a cultura no Brasil é fundamental para que possamos conhecer melhor a diversidade cultural do país, identificar quais manifestações culturais existem em cada localidade e entender as necessidades dos artistas e do público. Por exemplo, se sabemos que uma cidade tem poucas bibliotecas ou teatros, podemos planejar políticas para mudar isso. Esses dados também ajudam a avaliar se as políticas públicas estão funcionando e a tomar decisões mais justas e eficientes, promovendo o acesso à cultura para todos.
A coleta de dados por meio de sistemas de informações e indicadores culturais, conforme previsto no art. 216-A, §2º, VII, da CF/88, é essencial para subsidiar a formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas públicas culturais. Esses instrumentos permitem a identificação de demandas, a mensuração de resultados e a racionalização da alocação de recursos, promovendo transparência, eficiência e efetividade na gestão cultural, em consonância com os princípios da administração pública.
A colheita sistemática de informações e a instituição de indicadores culturais, consoante o disposto no art. 216-A, §2º, inciso VII, da Carta Magna de 1988, consubstanciam-se em instrumentos sine qua non para a tessitura de políticas públicas culturais hodiernas. Tais mecanismos ensejam o mapeamento acurado do fenômeno cultural pátrio, permitindo, ex vi legis, a elaboração de ações governamentais pautadas na racionalidade, na transparência e na accountability, em estrita observância aos princípios constitucionais da eficiência e da publicidade, promovendo, destarte, o pleno exercício dos direitos culturais e o desenvolvimento multifacetado da sociedade brasileira.