Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CF/88)
TÍTULO VIII - Da Ordem Social
CAPÍTULO II - DA SEGURIDADE SOCIAL
SEÇÃO II - DA SAÚDE
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Explicação
A saúde é um direito garantido a todas as pessoas e o governo tem a obrigação de cuidar disso. Para isso, o Estado deve criar políticas e ações que ajudem a prevenir doenças e garantir que todos tenham acesso igual aos serviços de saúde, sem discriminação.
🤖
A IA pode cometer erros.
🤔
Relaxa IA! Errar é humano!
Perguntas Frequentes
Tire suas dúvidas:
Explicação do Trecho
Explicação
A saúde é um direito garantido a todas as pessoas e o governo tem a obrigação de cuidar disso. Para isso, o Estado deve criar políticas e ações que ajudem a prevenir doenças e garantir que todos tenham acesso igual aos serviços de saúde, sem discriminação.
Perguntas
O que são políticas sociais e econômicas na área da saúde?
Escolha quem deve responder
Simples
Didática
Técnica
Juridiquês
Políticas sociais e econômicas na área da saúde são ações e decisões do governo para ajudar as pessoas a viverem melhor e com mais saúde. Isso inclui, por exemplo, criar hospitais, vacinar a população, dar remédios de graça e ensinar sobre higiene. Também envolve melhorar as condições de vida das pessoas, como garantir água limpa, comida saudável e empregos, para que todos tenham menos chances de ficar doentes.
Políticas sociais e econômicas na saúde são um conjunto de medidas que o governo toma para garantir que todos tenham acesso à saúde e vivam em um ambiente mais saudável. As políticas sociais são aquelas que cuidam diretamente das necessidades das pessoas, como oferecer atendimento médico gratuito, vacinas, campanhas de prevenção e distribuição de remédios. Já as políticas econômicas são ações que melhoram as condições de vida da população, como criar empregos, melhorar o saneamento básico, garantir moradia digna e acesso à alimentação. Tudo isso ajuda a prevenir doenças e faz com que o sistema de saúde funcione para todos, sem exclusão.
Políticas sociais e econômicas na área da saúde referem-se ao conjunto de ações estatais voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, conforme previsto no art. 196 da CF/88. As políticas sociais englobam medidas de assistência direta à população, como oferta de serviços de saúde, vacinação e campanhas educativas. As políticas econômicas abrangem iniciativas que impactam os determinantes sociais da saúde, tais como saneamento básico, segurança alimentar, habitação e emprego, visando à redução de riscos e agravos à saúde e à universalização do acesso aos serviços do SUS.
As políticas sociais et econômicas, consoante o disposto no art. 196 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, constituem-se em instrumentos normativos e programáticos de atuação estatal, destinados à consecução do direito fundamental à saúde, erigido à categoria de direito de todos e dever do Estado. Tais políticas transcendem a mera prestação de serviços assistenciais, abrangendo um plexo de ações intersetoriais que visam à mitigação dos fatores determinantes e condicionantes do processo saúde-doença, mediante a implementação de medidas de caráter social e econômico, em observância ao princípio da universalidade e igualdade de acesso, em consonância com a principiologia da seguridade social e os ditames do welfare state.
O que significa acesso universal e igualitário aos serviços de saúde?
Escolha quem deve responder
Simples
Didática
Técnica
Juridiquês
Acesso universal e igualitário aos serviços de saúde quer dizer que todo mundo, sem exceção, pode usar o sistema de saúde. Não importa se a pessoa é rica ou pobre, mora na cidade ou no campo, todos têm o mesmo direito de ser atendidos e cuidados quando precisam de serviços de saúde.
Quando a lei fala em acesso universal e igualitário aos serviços de saúde, ela está dizendo que todos os cidadãos, sem distinção, podem procurar atendimento médico, exames, vacinas e outros cuidados de saúde. "Universal" significa que ninguém pode ser excluído desse direito, enquanto "igualitário" quer dizer que todos devem ser tratados de forma justa, sem privilégios ou discriminação por motivos como renda, cor, idade ou qualquer outra diferença. Por exemplo, tanto uma pessoa rica quanto uma pessoa pobre têm o mesmo direito de ser atendidas em um posto de saúde público.
O acesso universal e igualitário aos serviços de saúde, nos termos do art. 196 da CF/88, implica que todos os indivíduos, independentemente de qualquer condição pessoal ou social, têm direito a utilizar as ações e serviços de saúde disponibilizados pelo Estado, sem discriminação. A universalidade refere-se à abrangência do direito a todos, enquanto a igualdade garante que o acesso e o atendimento sejam prestados em condições equânimes, vedando privilégios ou distinções arbitrárias.
O desiderato constitucional insculpido no art. 196 da Magna Carta consagra o postulado do acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde, erigindo-o à condição de direito fundamental de índole social. Tal preceito impõe ao Estado o dever de assegurar, mediante políticas públicas, a fruição indistinta e isonômica dos serviços sanitários, obstando qualquer discrímen iníquo. Destarte, a universalidade e a igualdade, enquanto vetores principiológicos, vedam a exclusão de quaisquer indivíduos do sistema de saúde, tornando imperativa a prestação estatal adstrita aos ditames da justiça distributiva e da solidariedade social.
O que quer dizer "redução do risco de doença e de outros agravos"?
Escolha quem deve responder
Simples
Didática
Técnica
Juridiquês
"Redução do risco de doença e de outros agravos" quer dizer diminuir as chances das pessoas ficarem doentes ou sofrerem outros problemas de saúde. O governo deve tomar medidas para evitar que as pessoas adoeçam ou tenham complicações de saúde.
Quando a lei fala em "redução do risco de doença e de outros agravos", está dizendo que o Estado deve trabalhar para evitar que as pessoas fiquem doentes ou sofram qualquer tipo de problema de saúde. Isso inclui, por exemplo, campanhas de vacinação, saneamento básico, controle da poluição, fiscalização de alimentos, entre outras ações. Ou seja, não basta só tratar quem já está doente; é importante também evitar que as pessoas adoeçam ou tenham a saúde prejudicada.
A expressão "redução do risco de doença e de outros agravos", constante do art. 196 da CF/88, refere-se à obrigação estatal de implementar políticas públicas voltadas à prevenção de enfermidades e de quaisquer fatores que possam comprometer a saúde individual ou coletiva. "Agravos" compreendem não apenas doenças, mas também lesões, intoxicações, acidentes e demais eventos que possam afetar a integridade física ou mental do indivíduo.
A locução "redução do risco de doença e de outros agravos", insculpida no art. 196 da Carta Magna, encerra a ratio de que incumbe ao Estado, no âmbito da saúde pública, a adoção de políticas e ações que visem, precipuamente, à diminuição da probabilidade de surgimento de moléstias e demais infortúnios à saúde, sejam estes de natureza infectocontagiosa, traumática ou de outra ordem. Tal desiderato abarca, in totum, a promoção de condições ambientais, sociais e econômicas propícias à tutela da saúde, em consonância com o princípio da prevenção e da dignidade da pessoa humana.