Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CF/88)
TÍTULO VII - Da Ordem Econômica e Financeira
CAPÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
Explicação
Esse trecho fala que a economia do Brasil deve buscar diminuir as diferenças entre as regiões do país e entre as pessoas, para que todos tenham mais igualdade de oportunidades e qualidade de vida. Isso significa criar políticas e ações que ajudem áreas e grupos mais pobres a se desenvolverem. A ideia é promover uma sociedade mais justa e equilibrada.
🤖
A IA pode cometer erros.
🤔
Relaxa IA! Errar é humano!
Perguntas Frequentes
Tire suas dúvidas:
Explicação do Trecho
Explicação
Esse trecho fala que a economia do Brasil deve buscar diminuir as diferenças entre as regiões do país e entre as pessoas, para que todos tenham mais igualdade de oportunidades e qualidade de vida. Isso significa criar políticas e ações que ajudem áreas e grupos mais pobres a se desenvolverem. A ideia é promover uma sociedade mais justa e equilibrada.
Perguntas
O que são desigualdades regionais e sociais?
Escolha quem deve responder
Simples
Didática
Técnica
Juridiquês
Desigualdades regionais e sociais são diferenças que existem entre lugares e entre pessoas no Brasil. Por exemplo, algumas regiões têm mais escolas, hospitais e empregos, enquanto outras têm menos. Da mesma forma, algumas pessoas têm mais dinheiro e oportunidades, e outras têm menos. O objetivo da lei é diminuir essas diferenças para que todos tenham uma vida melhor, não importa onde moram ou quanto têm.
Quando falamos em desigualdades regionais, estamos nos referindo às diferenças de desenvolvimento entre as várias partes do país. Por exemplo, o Sudeste costuma ser mais rico e ter mais infraestrutura do que o Norte ou o Nordeste. Já as desigualdades sociais são aquelas que existem entre grupos de pessoas, como ricos e pobres, pessoas com mais ou menos acesso à educação, saúde e trabalho. A Constituição quer que o governo crie políticas para diminuir essas diferenças, ajudando tanto regiões menos desenvolvidas quanto pessoas em situação de desvantagem, para que todos tenham oportunidades parecidas e uma vida digna.
Desigualdades regionais referem-se às disparidades socioeconômicas existentes entre diferentes regiões do território nacional, manifestadas em indicadores como renda, acesso a serviços públicos, infraestrutura e desenvolvimento econômico. Desigualdades sociais dizem respeito às diferenças de condições de vida, oportunidades e acesso a direitos fundamentais entre grupos sociais, frequentemente relacionadas a fatores como renda, educação, raça, gênero e classe social. O princípio constitucional previsto no art. 170, VII, da CF/88, impõe ao Estado o dever de adotar políticas públicas voltadas à redução dessas desigualdades, promovendo a justiça social e a equidade.
As denominadas desigualdades regionais e sociais, insertas no escopo principiológico do art. 170, inciso VII, da Constituição da República, consubstanciam-se nas disparidades de ordem econômica, social e estrutural que permeiam tanto o espaço geográfico nacional, quanto o tecido social pátrio. Tais disparidades, hodiernamente, manifestam-se na distribuição assimétrica de recursos, oportunidades e serviços públicos, ensejando a necessidade de intervenção estatal, ex vi do mandamento constitucional, para a consecução da justiça distributiva e da promoção do bem-estar coletivo, em consonância com os ditames da justiça social e da dignidade da pessoa humana, pilares do Estado Democrático de Direito.
Por que é importante reduzir essas desigualdades no Brasil?
Escolha quem deve responder
Simples
Didática
Técnica
Juridiquês
Reduzir as desigualdades no Brasil é importante porque ajuda todo mundo a ter uma vida melhor. Quando as diferenças entre ricos e pobres, ou entre regiões diferentes, diminuem, mais pessoas conseguem acesso a coisas básicas, como saúde, educação e emprego. Isso faz com que o país seja mais justo e que todos tenham mais chances de crescer na vida.
A importância de reduzir as desigualdades no Brasil está em criar uma sociedade mais justa e equilibrada. Imagine um país onde algumas regiões têm escolas e hospitais bons, enquanto outras quase não têm nada. Ou onde poucas pessoas têm muito dinheiro e muitas vivem com pouco. Isso causa problemas como violência, falta de oportunidades e até dificuldades para o país crescer. Ao diminuir essas diferenças, todos podem ter acesso a melhores condições de vida, mais oportunidades de trabalho e educação, e o país inteiro se desenvolve de forma mais harmoniosa.
A redução das desigualdades regionais e sociais, prevista no art. 170, VII, da CF/88, é fundamental para promover a justiça social e garantir a dignidade da pessoa humana, princípios basilares da ordem econômica constitucional. Tal diretriz visa assegurar o desenvolvimento equilibrado do território nacional, prevenindo a concentração de renda e oportunidades, e promovendo a inclusão social, em consonância com os objetivos fundamentais da República (art. 3º, III, CF/88).
A mitigação das desigualdades regionais e sociais, insculpida no inciso VII do art. 170 da Carta Magna, constitui corolário do postulado da justiça social, fundamento maior da ordem econômica pátria. Tal desiderato, em perfeita consonância com o princípio da dignidade da pessoa humana e com os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, notadamente o de erradicar a pobreza e reduzir as desigualdades sociais e regionais (art. 3º, III, CF/88), impõe ao Estado o dever de implementar políticas públicas que promovam a equidade e o desenvolvimento harmônico do tecido social e territorial, em prol do bem comum e da coesão nacional.
Como o governo pode agir para diminuir as desigualdades regionais e sociais?
Escolha quem deve responder
Simples
Didática
Técnica
Juridiquês
O governo pode agir para diminuir as diferenças entre regiões e pessoas investindo mais onde falta emprego, escola, hospital e infraestrutura. Pode criar programas para ajudar quem tem menos dinheiro, apoiar pequenas empresas e melhorar o transporte e a saúde em lugares mais pobres. Assim, tenta dar mais oportunidades para todos.
Para reduzir as desigualdades regionais e sociais, o governo pode adotar políticas públicas que levem mais recursos e investimentos para regiões menos desenvolvidas e para grupos sociais mais vulneráveis. Por exemplo, pode construir escolas e hospitais em áreas carentes, incentivar empresas a se instalarem em regiões com poucos empregos, oferecer bolsas de estudo, melhorar o transporte público e criar programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. O objetivo é dar condições para que todos tenham oportunidades parecidas, independentemente de onde moram ou de sua situação econômica.
O Estado pode atuar na redução das desigualdades regionais e sociais por meio de políticas públicas específicas, como incentivos fiscais, investimentos em infraestrutura, programas de transferência de renda, promoção do acesso à educação e à saúde, além de mecanismos de desenvolvimento regional. Tais medidas visam promover a equidade e a justiça social, conforme preconizado no art. 170, VII, da CF/88, integrando-se ao planejamento econômico e à execução orçamentária.
Ex vi do disposto no art. 170, inciso VII, da Constituição da República, incumbe ao Estado, enquanto agente normativo e regulador da atividade econômica, a implementação de políticas públicas voltadas à mitigação das disparidades regionais e sociais, mediante a adoção de instrumentos como incentivos fiscais, subsídios, investimentos em infraestrutura, programas de transferência de renda e fomento ao desenvolvimento regional. Tais providências constituem corolário do princípio da justiça social, sendo imperativo constitucional que orienta a atuação estatal em prol da promoção da dignidade da pessoa humana e da coesão federativa, em consonância com os ditames do Estado Democrático de Direito.