Esse trecho diz que existem regras especiais que só valem enquanto durar uma situação de calamidade pública nacional, conforme definido em outro artigo da Constituição. Ou seja, durante esse período, algumas normas podem ser diferentes do normal.
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Esse trecho diz que existem regras especiais que só valem enquanto durar uma situação de calamidade pública nacional, conforme definido em outro artigo da Constituição. Ou seja, durante esse período, algumas normas podem ser diferentes do normal.
Perguntas
O que é considerado uma "calamidade pública de âmbito nacional"?
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Uma "calamidade pública de âmbito nacional" é quando acontece um problema muito grave em todo o país, como uma grande pandemia ou desastre natural, que afeta muita gente e faz o governo precisar agir de forma diferente para proteger a população. É uma situação tão séria que muda algumas regras para que seja possível ajudar as pessoas mais rápido.
A expressão "calamidade pública de âmbito nacional" se refere a situações muito graves que atingem o Brasil inteiro, como uma pandemia (por exemplo, a COVID-19) ou um desastre natural de grandes proporções. Nessas situações, o governo federal reconhece oficialmente que o país está em emergência. Isso permite que certas regras normais sejam flexibilizadas, para que as autoridades possam agir com mais rapidez e eficiência no combate ao problema. Por exemplo, pode ser mais fácil liberar dinheiro para hospitais ou comprar vacinas.
Calamidade pública de âmbito nacional, nos termos do art. 167-B da CF/88, caracteriza-se por evento extraordinário, reconhecido formalmente pelo Congresso Nacional, que afeta significativamente a coletividade em todo o território brasileiro, exigindo medidas excepcionais de gestão orçamentária, financeira e administrativa. Sua decretação autoriza a adoção de regimes fiscais especiais, conforme previsto na Constituição.
A expressão "calamidade pública de âmbito nacional", consoante o disposto no art. 167-B da Constituição Federal de 1988, consubstancia-se em situação de gravidade ímpar, de repercussão e extensão nacionais, cuja declaração compete ao Congresso Nacional, mediante solicitação do Poder Executivo, e que enseja, ex vi legis, a mitigação de determinadas balizas constitucionais atinentes à gestão fiscal e orçamentária, propiciando, em caráter excepcionalíssimo, a adoção de providências extraordinárias para salvaguarda do interesse público e da ordem social.
Por que a Constituição prevê regras diferentes durante a calamidade pública?
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A Constituição cria regras diferentes para situações de calamidade pública porque, nesses momentos, o país enfrenta problemas graves e urgentes, como desastres naturais ou grandes crises. As regras normais podem ser muito rígidas e atrapalhar a solução rápida dos problemas. Por isso, durante a calamidade, o governo pode agir de forma especial para ajudar a população mais rápido e melhor.
Durante uma calamidade pública, como uma pandemia ou um desastre natural, o governo precisa agir com mais rapidez e flexibilidade para proteger as pessoas e resolver problemas urgentes. As regras normais sobre orçamento e finanças públicas são feitas para tempos de estabilidade, mas podem ser lentas ou insuficientes em situações graves. Por isso, a Constituição permite regras especiais nesses períodos, facilitando, por exemplo, o uso de dinheiro público para emergências, sem tantos procedimentos burocráticos. Assim, o Estado consegue responder melhor e mais rápido às necessidades da população.
A previsão constitucional de regras excepcionais durante a vigência da calamidade pública de âmbito nacional visa conferir maior flexibilidade à gestão fiscal e orçamentária do Estado, permitindo a adoção de medidas emergenciais que seriam vedadas em condições normais. Tais dispositivos autorizam, por exemplo, a suspensão de determinadas restrições fiscais, a fim de viabilizar respostas rápidas e eficazes à crise, resguardando o interesse público e a proteção social.
A ratio subjacente à previsão de normas diferenciadas em sede constitucional para períodos de calamidade pública nacional reside na necessidade de conferir ao Poder Público instrumentos excepcionais que permitam a mitigação dos rigores das normas ordinárias de regência das finanças públicas. Em momentos de crise aguda, a observância estrita dos ditames orçamentários e fiscais pode revelar-se contraproducente ou até mesmo lesiva ao interesse coletivo, razão pela qual o constituinte derivado instituiu permissivos específicos, a fim de assegurar a efetividade da atuação estatal e a salvaguarda do bem comum, ex vi do princípio da supremacia do interesse público.