I - deverá ser compensada pela elevação ou redução, pelo Senado Federal, das alíquotas de referência de que trata o § 1º, XII, de modo a preservar a arrecadação das esferas federativas, nos termos de lei complementar; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 132, de 2023)
Explicação
Se uma mudança na lei federal fizer o imposto arrecadado aumentar ou diminuir, o Senado Federal deve ajustar as alíquotas (percentuais do imposto) para manter o valor arrecadado pelos governos. Isso deve ser feito conforme regras estabelecidas por uma lei complementar. O objetivo é garantir que Estados, Municípios e o Distrito Federal não percam receita por causa dessas mudanças. Assim, a arrecadação total é protegida.
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Se uma mudança na lei federal fizer o imposto arrecadado aumentar ou diminuir, o Senado Federal deve ajustar as alíquotas (percentuais do imposto) para manter o valor arrecadado pelos governos. Isso deve ser feito conforme regras estabelecidas por uma lei complementar. O objetivo é garantir que Estados, Municípios e o Distrito Federal não percam receita por causa dessas mudanças. Assim, a arrecadação total é protegida.
Perguntas
O que são alíquotas de referência?
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Alíquotas de referência são os percentuais que servem como base para calcular quanto de imposto deve ser cobrado sobre bens e serviços. Quando a lei fala em ajustar essas alíquotas, quer dizer mudar esses percentuais para garantir que o dinheiro arrecadado pelos governos não diminua nem aumente demais por causa de mudanças na lei.
Alíquotas de referência são como pontos de partida, ou padrões, usados para calcular impostos sobre bens e serviços. Imagine que o governo decide que, para cada produto vendido, será cobrado um certo percentual de imposto. Esse percentual é a alíquota de referência. Se alguma mudança na lei fizer a arrecadação de impostos subir ou cair, o Senado pode ajustar esse percentual para garantir que os Estados, Municípios e o Distrito Federal continuem recebendo o mesmo valor de impostos, evitando perdas ou ganhos inesperados.
Alíquotas de referência, no contexto do art. 156-A da CF/88, correspondem aos percentuais fixados pelo Senado Federal que servem como parâmetro para a cobrança do imposto sobre bens e serviços de competência compartilhada entre Estados, Distrito Federal e Municípios. Tais alíquotas são ajustadas, conforme previsão legal, com o objetivo de preservar a arrecadação das entidades federativas diante de alterações legislativas que impactem o montante arrecadado, nos termos de lei complementar.
As alíquotas de referência, consoante o novel art. 156-A da Magna Carta, constituem-se em índices percentuais paradigmáticos, estabelecidos ad referendum do Senado Federal, ex vi legis, para a exação do imposto sobre bens e serviços de índole federativa compartilhada. Tais alíquotas ostentam natureza parametrizadora, sendo suscetíveis de modulação ad hoc, de modo a preservar o equilíbrio arrecadatório das entidades subnacionais, em consonância com os ditames de lei complementar superveniente, evitando, destarte, eventuais desequilíbrios federativos oriundos de alterações legislativas que impactem a base de cálculo ou o quantum arrecadatório.
Para que serve uma lei complementar nesse processo?
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A lei complementar serve para criar regras mais detalhadas sobre como o Senado deve ajustar os percentuais do imposto quando houver mudanças que possam aumentar ou diminuir o dinheiro arrecadado pelos governos. Ela garante que todos saibam exatamente como agir nessas situações, protegendo o dinheiro que Estados, Municípios e o Distrito Federal recebem.
A lei complementar, nesse contexto, funciona como um manual de instruções mais detalhado. Quando uma mudança feita pelo governo federal pode mexer no quanto os Estados, Municípios e o Distrito Federal arrecadam com impostos, o Senado precisa ajustar as porcentagens desses impostos para que ninguém perca dinheiro. A lei complementar é quem vai dizer exatamente como esse ajuste deve ser feito, quais critérios seguir e como garantir que todos continuem recebendo o que têm direito. É uma forma de garantir equilíbrio e justiça na divisão dos recursos.
A lei complementar, conforme previsto no dispositivo constitucional citado, tem a finalidade de estabelecer normas gerais e procedimentos específicos para a compensação de eventuais variações na arrecadação do imposto sobre bens e serviços, decorrentes de alterações legislativas federais. Ela disciplina como o Senado Federal deverá proceder para ajustar as alíquotas de referência, assegurando a manutenção do equilíbrio federativo e a preservação das receitas das diferentes esferas de governo.
A lei complementar, ex vi do comando constitucional insculpido no art. 156-A, § 9º, da Carta Magna, revela-se instrumento normativo de hierarquia superior destinado a veicular as balizas principiológicas e procedimentais atinentes à compensação de oscilações arrecadatórias advindas de alterações na legislação federal concernente ao imposto sobre bens e serviços de competência compartilhada. Cumpre-lhe, pois, traçar os contornos jurídicos e operacionais mediante os quais o Senado Federal procederá à modulação das alíquotas de referência, em obséquio à harmonia federativa e à salvaguarda do pacto federativo, resguardando-se, destarte, a integridade das receitas das entidades subnacionais.
Por que o Senado Federal é responsável por ajustar as alíquotas?
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O Senado Federal é responsável por ajustar as alíquotas porque ele representa todos os estados e o Distrito Federal. Quando uma mudança na lei pode fazer os governos arrecadarem mais ou menos dinheiro com impostos, o Senado faz os ajustes para que ninguém perca dinheiro. Assim, todos continuam recebendo o que precisam para funcionar.
O Senado Federal tem a função de representar os interesses dos estados e do Distrito Federal no Congresso Nacional. Quando há uma mudança na lei que pode aumentar ou diminuir o dinheiro arrecadado com impostos, é importante garantir que nenhum estado ou município seja prejudicado. Por isso, a Constituição dá ao Senado a tarefa de ajustar as alíquotas (os percentuais do imposto) para manter a arrecadação equilibrada. Assim, o Senado ajuda a proteger o orçamento dos governos locais, evitando perdas ou ganhos inesperados causados por mudanças na lei.
O Senado Federal detém competência constitucional para fixar e ajustar as alíquotas de referência de determinados tributos, conforme previsto no art. 155, § 2º, IV, da CF/88, e, por extensão, no art. 156-A, § 9º. Tal prerrogativa visa assegurar a preservação do equilíbrio federativo e da arrecadação dos entes subnacionais diante de alterações legislativas que impactem a receita do imposto de competência compartilhada. O ajuste pelo Senado ocorre nos termos de lei complementar, garantindo a neutralidade arrecadatória entre as esferas federativas.
Com fulcro nos cânones constitucionais, notadamente o disposto no art. 156-A, § 9º, da Carta Magna, incumbe ao Senado Federal, órgão de representação paritária das unidades federativas, a atribuição de ajustar, mediante elevação ou redução, as alíquotas de referência concernentes ao imposto sobre bens e serviços de competência compartilhada. Tal mister decorre do desiderato de resguardar o pacto federativo e a harmonia arrecadatória intersubjetiva, prevenindo desequilíbrios advindos de alterações legislativas supervenientes, ex vi legis, consoante os ditames de lei complementar, em estrita observância ao princípio da segurança jurídica e da estabilidade fiscal dos entes federados.
O que significa "preservar a arrecadação das esferas federativas"?
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"Preservar a arrecadação das esferas federativas" quer dizer garantir que o dinheiro arrecadado pelos governos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) com impostos não diminua nem aumente por causa de mudanças nas leis. Se uma regra mudar e isso afetar quanto é cobrado, o Senado deve ajustar os percentuais para que cada governo continue recebendo o mesmo valor de antes.
A expressão "preservar a arrecadação das esferas federativas" significa assegurar que cada nível de governo - federal, estadual, distrital e municipal - continue recebendo a mesma quantidade de dinheiro de impostos, mesmo que ocorram mudanças nas leis que poderiam aumentar ou diminuir esse valor. Imagine que os governos dividem um "bolo" de dinheiro arrecadado. Se uma nova lei fizer esse bolo crescer ou diminuir, é preciso ajustar as fatias para que cada um continue recebendo a mesma quantidade de antes, evitando prejuízos ou ganhos inesperados para qualquer esfera de governo.
Preservar a arrecadação das esferas federativas implica manter inalterado o montante de receitas tributárias destinadas à União, Estados, Distrito Federal e Municípios, mesmo diante de alterações legislativas que impactem a base de cálculo ou as alíquotas do imposto. O objetivo é evitar desequilíbrios financeiros entre os entes federativos, promovendo estabilidade fiscal, conforme previsto em lei complementar e mediante ajustes das alíquotas de referência pelo Senado Federal.
A expressão "preservar a arrecadação das esferas federativas" consubstancia o desiderato de assegurar a manutenção do quantum arrecadatório originário das entidades federativas - União, Estados, Distrito Federal e Municípios - ante eventuais mutações legislativas que possam repercutir no produto da arrecadação tributária. Tal comando visa resguardar o pacto federativo e a autonomia financeira dos entes subnacionais, impondo ao Senado Federal o mister de proceder aos necessários ajustes nas alíquotas de referência, ex vi legis, de sorte a mitigar oscilações arrecadatórias, em estrita observância ao princípio da legalidade e ao regramento da lei complementar.